Mesmo enfrentando um rombo bilionário, os Correios destinaram R$ 1,3 milhão para patrocinar um evento voltado a prefeitos, organizado por uma entidade presidida por um aliado do governo. Enquanto funcionários enfrentam atrasos salariais e cortes no 13º devido à crise do Postalis, a estatal prioriza gastos questionáveis, ignorando sua situação financeira alarmante.
Além disso, a empresa foi alvo de críticas na Câmara dos Deputados por investir R$ 600 mil na Feira do Livro de Bogotá, levantando dúvidas sobre a real prioridade na gestão dos recursos. O patrocínio soma-se ao financiamento de Banco do Brasil, Caixa, Serpro e Petrobras, cujos valores ainda não foram revelados.
A farra com dinheiro público escancara o descompromisso com a recuperação das estatais, que seguem como braços financeiros para interesses políticos, enquanto os prejuízos recaem sobre a população.