Os Correios fecharam o primeiro semestre de 2025 com prejuízo recorde de R$ 4,4 bilhões, e o déficit anual pode chegar a R$ 20 bilhões, exigindo aporte dos contribuintes.
A receita despencou 9,5%, enquanto as despesas chegaram a R$ 13,4 bilhões, refletindo a ineficiência operacional da estatal.
A participação de mercado caiu de 54% para 38% desde 2019, e gigantes do e-commerce, como o Mercado Livre, utilizam os Correios em apenas 5% das entregas atualmente.
O novo presidente, ex-Banco do Brasil, assumiu após a suspensão da Lei das Estatais, mas desafios estruturais permanecem.
O caso evidencia como má gestão e gastos públicos excessivos penalizam o contribuinte, reforçando a necessidade de privatização ou reestruturação profunda da estatal para evitar prejuízos recorrentes.