O governo federal enfrenta dificuldades para avançar com o pacote de corte de gastos no Congresso. A falta de consenso entre parlamentares governistas e opositores impediu a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), enquanto medidas como empréstimos do BNDES para obras no exterior permanecem sem solução. A proposta reflete um problema maior: a incapacidade de equilibrar contas públicas sem prejudicar a classe média, que já sofre com alta carga tributária e falta de incentivos.
Frentes parlamentares do Comércio, Empreendedorismo e Livre Mercado se posicionaram contra o pacote, criticando o impacto sobre famílias e empreendedores. Para o deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança, “o pacote não traz cortes significativos para beneficiar a classe média, que precisa de alívio fiscal e segurança econômica”. A desorganização do governo e a ausência de medidas reais aprofundam a vulnerabilidade dos contribuintes, agravando a instabilidade econômica.
A solução exigiria uma redução efetiva do tamanho do Estado, permitindo que recursos permaneçam com o contribuinte. Entretanto, o governo prefere se apoiar em artifícios que ampliam o controle estatal, desviando o foco do que realmente importa: devolver à classe média o protagonismo na economia e garantir um sistema fiscal justo e eficiente.
