Cortes em cabos submarinos no Mar Vermelho interromperam o acesso à internet em várias regiões da Ásia e do Oriente Médio. Os cabos afetados foram o SEA–ME–WE 4, operado pela indiana Tata Communications, e o I-ME-WE, administrado por consórcio liderado pela Alcatel-Lucent.
Há suspeitas de que o grupo houthi, aliado do Hamas, esteja por trás da ação, possivelmente para pressionar Israel na guerra contra o movimento palestino.
A Pakistan Telecommunications Co. Ltd. confirmou a interrupção, enquanto Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita registraram relatos de falhas, sem confirmação oficial.
Desde o início do conflito em Gaza, os houthis vêm atacando navios e, em 2024, foram acusados de planejar ataques a cabos submarinos. O grupo controla a capital do Iêmen desde 2014 e já foi alvo de ofensivas ordenadas por Donald Trump.
Os cabos submarinos são vitais para comunicações globais, conectando países e transportando quase todas as informações digitais do mundo.
Com cerca de 450 cabos instalados e 1,2 milhão de quilômetros de extensão, eles podem ser danificados por acidentes naturais ou sabotagens, como já ocorreu em outras regiões, incluindo o Mar Báltico em ataques atribuídos à Rússia.
