CPI expõe suspeitas de irregularidades em contrato milionário

Vereador denuncia "podridão" em acordo da Prefeitura de Cuiabá com a CS Mobi

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CPI expõe suspeitas de irregularidades em contrato milionário
Reprodução @dilemarioalencar

O vereador Dilemário Alencar (União) alertou que a primeira oitiva da CPI que investiga a empresa CS Mobi revelou apenas o início de um escândalo que pode comprometer a Prefeitura de Cuiabá. Durante a audiência, o servidor Clóvis de Oliveira afirmou que foi nomeado fiscal do contrato sem sequer ter sido informado, evidenciando um processo repleto de falhas e suspeitas. Além disso, o ex-procurador-geral do Município, Benedicto Miguel Calix, declarou que já havia alertado sobre a ilegalidade de usar recursos do FPM como garantia.

Diante dos relatos, Dilemário enfatizou que a investigação está apenas começando e que o contrato firmado para a administração do estacionamento rotativo precisa ser minuciosamente analisado. "Fica muito claro que esse contrato feito com essa empresa para explorar o estacionamento rotativo está totalmente sob suspeita", declarou o vereador, reforçando a gravidade das revelações. O fato de um servidor descobrir por acaso que ocupava um cargo de fiscalização levanta questionamentos sobre a transparência e legalidade desse acordo.

A CPI seguirá ouvindo novas testemunhas, entre elas o diretor-presidente da Arsec, Vanderlúcio Rodrigues, e a ex-procuradora-chefe da Procuradoria de Contratos e Patrimônio de Cuiabá, Jussara Helena Amorim Jesus. A expectativa é que as próximas oitivas tragam ainda mais elementos que possam desmascarar o que, segundo Dilemário, pode ser um dos contratos mais suspeitos da história recente da capital.