O possível envolvimento de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula, nas fraudes do INSS levou a oposição a solicitar que o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, preste esclarecimentos à CPMI instalada no Congresso. O senador Marcos Rogério (PL-RO) questiona por que Frei Chico e o sindicato do qual é vice-presidente, o Sindnapi, não estariam sendo investigados.
Em abril, Rodrigues havia afirmado que nem o sindicato nem o irmão de Lula eram alvos das apurações, provocando dúvidas sobre os critérios técnicos de seleção dos investigados e o compartilhamento de informações entre INSS, Dataprev e CGU.
Segundo a coluna de Igor Gadelha, a convocação de Frei Chico não é prioridade imediata. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defende cautela e prefere avaliar implicações antes de incluí-lo entre os depoentes. O colegiado dará prioridade a ex-ministros da Previdência e presidentes de sindicatos citados diretamente pela PF, evitando “politização excessiva”.