O prolongado inquérito das "fake news", conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, se tornou um símbolo dos excessos do ativismo judicial que assombra o Supremo Tribunal Federal (STF). Desde sua instauração, sem respaldo constitucional claro, o inquérito foi amplamente criticado por especialistas que apontam a violação de prerrogativas legais e a perigosa concentração de poder nas mãos de Moraes. A recente revelação de que o ministro teria solicitado informações informalmente a assessores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agrava ainda mais a situação, levantando questionamentos sobre a legalidade de suas ações.
O conservadorismo, defensor incansável das liberdades individuais e do Estado de Direito, enxerga nesse inquérito uma ameaça à estabilidade democrática. O apoio a um encerramento imediato cresce, inclusive dentro do próprio STF, onde ministros agora percebem o dano irreparável à imagem da Corte. O prolongamento injustificado dessa investigação representa uma mancha na história do Judiciário, minando a confiança pública e reforçando a necessidade de limites claros ao poder judicial.
A pressão para concluir o inquérito é um reflexo da resistência conservadora ao ativismo desenfreado e à politização do Judiciário. Encerrar essa investigação é essencial não apenas para preservar a integridade do STF, mas também para reafirmar os princípios que sustentam nossa República. O Brasil precisa de um Judiciário que respeite a lei e a Constituição, sem ceder às tentações autoritárias.