A recente proposta de cortes anunciada pelo governo federal revela mais inconsistências do que soluções reais. Enquanto privilégios exorbitantes, como férias de 120 dias para o alto escalão, permanecem intocados, medidas fundamentais para setores produtivos, como o Proagro, são atacadas. A tentativa de limitar esse programa crucial coloca em risco o planejamento agrícola e, por consequência, a segurança alimentar do país, afetando diretamente os brasileiros.
Além disso, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), vital para famílias vulneráveis, sofre com barreiras burocráticas que negam direitos, mesmo com decisões judiciais. Paralelamente, a insistência em elevar tributos sobre empresas e dividendos desestimula investimentos e cria uma falsa divisão social. O aumento no custo do dólar, refletido em insumos agrícolas e industriais, agrava o cenário, encarecendo itens essenciais.
O déficit fiscal, somado à elevada carga tributária, expõe o amadorismo das políticas atuais. O Brasil precisa de medidas estruturais: cortar privilégios do alto escalão e focar em investimentos produtivos. Sem mudanças reais, a economia continuará sufocada, aprofundando desigualdades e prejudicando o cidadão comum.