O Brasil enfrenta um preocupante desequilíbrio nas contas públicas, com o deficit nominal consolidado ultrapassando R$ 1 trilhão há sete meses consecutivos. Segundo o Banco Central, apenas os juros da dívida consumiram R$ 869,3 bilhões no último ano, reflexo direto de uma política econômica que prioriza gastos desenfreados e eleva a Selic, atualmente em 11,25% ao ano. Este cenário compromete a credibilidade fiscal do país e agrava o custo de vida para a população.
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) chegou a 78,64% do PIB, marcando o maior patamar desde 2021 e superando, pela primeira vez, os R$ 9 trilhões. Em menos de um ano, a dívida cresceu 7 pontos percentuais, evidenciando a falta de responsabilidade com as finanças públicas. Enquanto economistas apontam a necessidade de ajustes, o mercado reage negativamente às políticas governamentais.
Essa trajetória evidencia os desafios do atual modelo de gestão. Sem um comprometimento firme com reformas estruturais, o país segue acumulando passivos históricos que comprometem o futuro da economia e da sociedade. A sustentabilidade fiscal, longe de ser prioridade, parece estar à mercê de interesses que ignoram a prudência econômica.