Crise interna expõe enfraquecimento e desespero político

PT tenta reinventar sua liderança para manter controle em 2026

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Crise interna expõe enfraquecimento e desespero político
Agência Brasil

Diante da crescente insatisfação popular e do desgaste de seu governo, o PT busca um nome "moderado" para comandar a sigla e tentar viabilizar sua permanência no poder. A estratégia visa consolidar alianças com o chamado “centro democrático” e até abrir mão de candidaturas estaduais para fortalecer a candidatura presidencial em 2026. Nos bastidores, a tensão é evidente: o partido teme que o fracasso na economia e a rejeição crescente tornem a reeleição inviável.

A disputa interna envolve nomes que tentam se distanciar da imagem combativa da atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann, cuja postura radical desgastou a legenda. Entre os cotados, Edinho Silva, próximo do Planalto e aliado de José Dirceu, desponta como favorito. No entanto, a ala nordestina, encabeçada por José Guimarães e Humberto Costa, quer manter o comando na região onde a sigla ainda encontra algum respaldo.

O adiamento da escolha para julho expõe a instabilidade do partido, que tenta evitar rachaduras em meio à crise do governo. A escolha do sucessor de Gleisi não é apenas uma questão partidária, mas um reflexo do desespero de um grupo político que vê sua influência ruir diante do fracasso de suas promessas e da crescente oposição popular.

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