Julio César Duque foi condenado a quatro anos e meio de prisão em Cuba por registrar com o celular a escassez de combustível em uma fila pública.
Um agente de contrainteligência confiscou seu telefone e acusou-o de agressão, embora ONG denuncie que o funcionário atacou primeiro e depois se apresentou como vítima.
Filmar em via pública é direito protegido por tratados internacionais assinados pelo próprio governo cubano, mas a sentença ignora essas normas. Duque ainda tem um filho preso como dissidente político, evidenciando padrão de repressão familiar.
O Observatório Internacional classificou o julgamento como farsa jurídica e inconstitucional, ressaltando a gravidade da violação de direitos civis na ilha. O caso expõe a continuidade da censura e da perseguição contra cidadãos que denunciam problemas públicos.