Cubanos voltam a pedir liberdade nas ruas

Reflexões sobre autoritarismo e a perspectiva conservadora

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Cubanos voltam a pedir liberdade nas ruas
Foto reprodução X

No coração de Cuba, um brado por liberdade ressoa com força. Neste domingo, 17, testemunhou-se uma mobilização histórica: milhares de cidadãos, desafiando a repressão implacável do regime de Miguel Díaz-Canel, inundaram as ruas em um protesto pacífico contra a ditadura que sufoca a nação. O grito é claro e inequívoco – um apelo desesperado por comida e eletricidade, direitos fundamentais negados pela crise energética e pelo desabastecimento que asfixiam o país.

O regime, temeroso da solidariedade global para com os cubanos oprimidos, recorreu às suas táticas habituais: o cerceamento da liberdade, cortando as comunicações e os sinais de internet. Seu objetivo? Impedir que os olhos do mundo testemunhem a verdadeira face da opressão em Cuba. Contudo, a voz do povo não se cala facilmente. Em Santiago de Cuba, a coragem floresceu nas ruas. Cidadãos armados apenas com a força de seu clamor pacífico saíram para demandar respostas, enfrentando a grave crise com a dignidade que lhes é inerente.

As primeiras imagens dessa resistência civil começaram a permeiar as redes sociais, desafiando o bloqueio informativo imposto pelo regime. Apesar dos esforços do governo para silenciar a revolta, relatos de conexões lentas e interrompidas emergiram, evidenciando a luta dos cubanos para se fazerem ouvidos. Até mesmo aqueles fora de Cuba, separados por oceanos, sentiram a angústia de não conseguir estabelecer contato com seus entes queridos, reféns da ditadura.

Este episódio não é apenas um marco na luta do povo cubano por seus direitos e liberdades fundamentais; é um testemunho da falência moral e prática de regimes ditatoriais, especialmente aqueles alinhados à ideologia de esquerda. O silêncio e a inação frente a tais injustiças equivalem a cumplicidade. Portanto, é imperativo que a comunidade internacional, guiada por princípios de liberdade, democracia e respeito à dignidade humana, se posicione firmemente ao lado dos cubanos nesta hora crítica. A luta em Cuba transcende fronteiras políticas; é uma batalha pela essência da humanidade.