Em um cenário eleitoral cada vez mais disputado, a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada pela "Folha de S. Paulo" nesta segunda-feira (11), indica um empate técnico entre Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) na corrida pela Prefeitura de São Paulo. Com uma diferença mínima entre os candidatos, Boulos aparece com 30% das intenções de voto, enquanto Nunes registra 29%.
O estudo, que ouviu 1.090 eleitores na cidade de São Paulo nos dias 7 e 8 de março, traz uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, reforçando a incerteza quanto ao resultado final. A pesquisa foi devidamente registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08862/2024, garantindo sua oficialidade e credibilidade.
Na disputa pelas posições subsequentes, Tabata Amaral (PSB) detém 8% das preferências, posicionando-se como uma alternativa significativa. Ela é seguida de perto por Marina Helena (Novo), com 7%, e Kim Kataguiri (União Brasil), que alcança 4% da intenção de votos. Altino, do PSTU, registra 2%, completando o quadro dos candidatos mencionados na pesquisa.
Além disso, um dado notável da pesquisa é o alto índice de eleitores ainda indecisos ou dispostos a anular o voto, que soma 14%. Esse percentual expressivo revela um eleitorado cauteloso, ainda em busca de uma opção que verdadeiramente represente suas expectativas e demandas para a gestão da maior cidade do país.
Este levantamento sinaliza não apenas a competitividade da corrida eleitoral em São Paulo, mas também o equilíbrio de forças políticas na disputa pela prefeitura. Com o cenário atual indicando uma eleição imprevisível, os próximos movimentos das campanhas e as estratégias adotadas pelos candidatos se tornam cruciais na busca pela preferência do eleitorado.
À medida que a data da eleição se aproxima, os paulistanos se veem diante de uma decisão fundamental para o futuro da cidade. A pesquisa Datafolha é um importante indicativo do estado atual da disputa, mas os desenvolvimentos subsequentes nas campanhas e nos debates poderão definir o rumo da eleição. Com a corrida pela Prefeitura de São Paulo em aberto, os candidatos têm agora o desafio de convencer os indecisos e garantir seu espaço no segundo turno da eleição.
