Decisão de Moraes de levar ‘trama do golpe’ à Primeira Turma gera desconforto nos bastidores do STF

Escolha do julgamento pela Primeira Turma do STF gera controvérsia entre ministros sobre a condução de casos de alta relevância

· 1 minuto de leitura
Decisão de Moraes de levar ‘trama do golpe’ à Primeira Turma gera desconforto nos bastidores do STF
 Reprodução TSE

A decisão do ministro Alexandre de Moraes de encaminhar denúncias relacionadas à suposta tentativa de golpe de Estado para a Primeira Turma do STF provocou reações internas. Alegando o regimento interno, Moraes buscou celeridade no julgamento, mas críticos dentro do tribunal afirmam que a gravidade do caso exigiria análise pelo plenário, composto pelos 11 ministros. A Primeira Turma, conhecida por sua postura rígida, conta com nomes alinhados ao relator.

O caso, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras figuras públicas, é examinado sob o impacto da mudança regimental de 2022, que delegou às Turmas competências ampliadas. Embora aliados de Moraes considerem a decisão legítima, a estratégia aumenta as especulações sobre possíveis interesses no desfecho acelerado.

O julgamento pela Primeira Turma reflete um cenário de divergências no Supremo. Enquanto uns defendem celeridade, outros apontam a necessidade de colegiado pleno para decisões de maior impacto político e institucional. O desenrolar desse episódio será crucial para compreender as dinâmicas internas do tribunal.