A decisão do ministro Dias Toffoli de manter a acareação no caso Master, mesmo durante o recesso do Judiciário, provocou reação de parlamentares e juristas. O senador Alessandro Vieira ironizou que “marcar acareação no recesso sem pedido da PF é a coisa mais comum do mundo”, enquanto o deputado Carlos Jordy classificou como um “crime de dimensões nunca antes vistas” e cobrou ação do Senado.
Especialistas alertam para o impacto do sigilo na acareação. O jurista André Marsiglia afirmou que a medida “pode servir para identificar fontes de vazamentos”, enquanto Deltan Dallagnol considerou que os fatos podem configurar, em tese, advocacia administrativa. A oposição também cobra a liberação dos sigilos de Vorcaro para análise na CPMI do INSS, diante do contexto de contatos e movimentações envolvendo o banco Master.
