Defesa de Filipe Martins pede adiamento e isonomia no STF

Advogados alegam menos tempo para analisar provas do núcleo 2 e querem interrogatórios presenciais

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Defesa de Filipe Martins pede adiamento e isonomia no STF
Reprodução

A defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, solicitou ao STF o adiamento dos interrogatórios dos réus do chamado núcleo 2 da tentativa de golpe de Estado, para que sejam realizados presencialmente, como no núcleo 1.

Os advogados argumentam que o grupo 1 teve sete dias para analisar depoimentos, enquanto o testemunho de Mauro Cid, de 14 de julho, foi disponibilizado somente na véspera do interrogatório do núcleo 2.

O advogado Jeffrey Chiquini destacou que a instrução penal gerou 78 terabytes de material, e que a diferença no prazo configura tratamento desigual.

A Procuradoria Geral da República rebateu, afirmando que o rito foi respeitado e não houve irregularidades.

O pedido foi negado pelo juiz Rafael Rocha, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Filipe Martins e outros cinco réus são acusados de integrar o núcleo operacional que buscava sustentar a permanência de Bolsonaro após as eleições de 2022, incluindo edição da “minuta golpista” e coordenação de ações para neutralizar autoridades.