Os advogados Jeffrey Chiquini e Ricardo Scheiffer apresentaram neste sábado (11) as alegações finais no processo contra Filipe Martins, pedindo sua anulação e a suspeição dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e do procurador-geral Paulo Gonet.
A defesa argumenta que houve graves violações processuais, como a negativa de acesso completo às provas e a manutenção de prisão preventiva sem fundamento.
Martins permaneceu preso por seis meses em Curitiba e segue em prisão domiciliar com tornozeleira e restrições de comunicação.
O CBP dos Estados Unidos já confirmou que ele jamais entrou no país em dezembro de 2022, derrubando a alegação de fuga usada para justificar a prisão. A defesa afirma ainda que a PGR tinha dados de geolocalização de Martins desde outubro de 2023, mas optou por manter o pedido de prisão, evidenciando abuso de autoridade e clara parcialidade do relator.