Jair Bolsonaro anunciou Celso Vilardi como novo coordenador de sua defesa nos processos no STF, destacando a importância de fortalecer a estratégia jurídica diante de um ambiente marcado por decisões controversas. Vilardi, conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão, como o mensalão e a Lava Jato, substitui Paulo Bueno na liderança, embora este permaneça na equipe. A escolha demonstra a busca por um defensor experiente, capaz de enfrentar o que muitos consideram um cenário de perseguição judicial.
Bolsonaro também celebrou o convite de Donald Trump para sua posse em janeiro, reforçando os laços com o ex-presidente americano. Apesar disso, sua participação no evento depende da liberação de seu passaporte, retido sob determinação do STF. "Meu advogado já encaminhou o pedido ao ministro Alexandre de Moraes", afirmou Bolsonaro, que espera uma decisão favorável para representar o Brasil em um momento de importância histórica.
O episódio destaca o clima de tensão entre Bolsonaro e o STF, agravado por medidas consideradas arbitrárias. Seu filho, Eduardo Bolsonaro, classificou o contexto como "ativismo judicial nojento", comparando as perseguições enfrentadas por Bolsonaro e Trump. O impasse é mais um capítulo na luta contra o uso político do Judiciário, que compromete pilares essenciais da liberdade.
