A defesa do presidente Bolsonaro protocolou pedido de prisão domiciliar humanitária, argumentando que sua condição clínica e idade tornam inviável qualquer regime fechado. Os advogados destacam doenças crônicas nas áreas cardíaca, pulmonar, gastrointestinal, neurológica e oncológica, somadas às sequelas permanentes da facada sofrida em 2018.
O documento cita precedentes do próprio ministro Alexandre de Moraes, como a concessão de prisão domiciliar a Fernando Collor, sustentando que casos graves não podem ser tratados adequadamente dentro do sistema carcerário.
A defesa solicita autorização para deslocamentos exclusivos destinados a tratamentos médicos, com aviso prévio. O pedido reforça um cenário em que garantias básicas precisam ser respeitadas, apesar do ambiente de perseguição política que se instalou no país.
