O ex-senador Delcídio do Amaral, que foi líder do governo Dilma no Senado e teve papel na Lava Jato, reivindica uma indenização da União após passar 85 dias preso e perder seu mandato. Em entrevista, ele afirmou que já orientou as filhas sobre o destino do dinheiro, caso a ação prospere: "É para compensar com alegria tudo o que passei".
Delcídio foi preso em 2015 no Batalhão de Trânsito da PM de Brasília, fechou delação premiada e pagou R$ 1,5 milhão em multa. Em seus depoimentos, mencionou Lula e Dilma, esta última posteriormente afastada por impeachment. O ex-senador afirma que a prisão e a cassação representaram um desafio político.
"Fui abandonado e executado. Me jogaram aos leões", disse Delcídio, alegando que sua punição ocorreu em meio a disputas políticas. O caso levanta questões sobre os desdobramentos da Lava Jato e suas consequências para os envolvidos.