Durante a Assembleia-Geral da ONU, a maioria das delegações, incluindo o Brasil, deixou o plenário durante o discurso de Benjamin Netanyahu.
O premier israelense foi vaiado, mas os Estados Unidos permaneceram e aplaudiram de pé. Netanyahu cobrou a libertação imediata dos 50 reféns mantidos pelo Hamas e denunciou a ameaça que o grupo representa a Israel e à segurança global.
Segundo Netanyahu, “Trump entende que Israel e EUA enfrentam ameaça comum”, ressaltando a convergência entre os dois países frente ao terrorismo.
As delegações que saíram recentemente reconheceram o Estado Palestino, ignorando o perigo real representado pelo Hamas.
O contraste se intensifica ao lembrar que essas mesmas delegações aplaudiram Mahmoud Abbas, impedido de entrar nos EUA por apoiar ações terroristas.
O episódio evidencia a falta de coerência de parte da comunidade internacional, que se recusa a confrontar o verdadeiro inimigo e privilegia posturas políticas simbólicas sobre a segurança real.