O delegado Rodrigo Morais, responsável pela investigação do atentado contra Jair Bolsonaro em 2018, assumiu o comando das apurações sobre as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes. O autor, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, detonou artefatos explosivos nas proximidades do STF, perdendo a vida no ato. Morais, chefe da Diretoria de Inteligência Policial da Polícia Federal, trabalha para identificar as motivações e possíveis conexões do ataque com outras ameaças à segurança institucional.
O episódio reacendeu discussões sobre o Projeto de Lei da Anistia, que busca perdoar envolvidos em atos contra instituições em 8 de janeiro. Auxiliares do presidente admitem que o incidente prejudicou a proposta, reforçando a necessidade de punição para quem ameaça a ordem. Jair Bolsonaro, crítico do projeto, reiterou que a anistia dificilmente será aprovada este ano.
A Polícia Civil também investiga a origem dos explosivos e as ações de Luiz antes do ataque. As forças de segurança unem esforços para esclarecer o caso e identificar possíveis redes de apoio, mantendo o compromisso com a proteção das instituições nacionais.
