O ditador Nicolás Maduro reagiu à pressão dos Estados Unidos com bravata, afirmando que a campanha de Donald Trump o tornou famoso globalmente: "Mostre minha foto em qualquer lugar e as pessoas dizem: Maduro, Maduro, very good." O discurso evidencia o comportamento de quem sente a corda apertar.
Na prática, a situação é bem diferente. Os EUA classificaram o Cartel de los Soles — liderado por Maduro — como organização terrorista internacional, oferecendo recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do ditador. A Guarda Costeira americana já apreendeu navios petroleiros e bloqueou embarcações sancionadas.
Enquanto Maduro repete acusações sobre interesses americanos em petróleo e ouro, a Rússia já evacua familiares de diplomatas em Caracas, e líderes opositores, como María Corina Machado, alertam para o uso de presos políticos como escudos humanos. O ditador afirma que "nada" o tira do poder, mas a pressão internacional deixa claro que essa realidade pode mudar.