Pedro Pôncio, influencer político de Anápolis, foi detido pela polícia legislativa da Assembleia Legislativa de Goiás após uma denúncia do gabinete do deputado estadual Antônio Gomide (PT). Pôncio classificou a detenção como perseguição política e coação. A detenção ocorreu após Pôncio questionar publicamente a campanha de Gomide, que evita associar-se de qualquer jeito a Lula em Anápolis/GO.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Pôncio relatou sua prisão pela polícia da Assembleia Legislativa de Goiás após questionar o deputado Antônio Gomide. A denúncia, originada no gabinete do pré-candidato à Prefeitura de Anápolis, foi feita após Pôncio gravar um vídeo em frente ao gabinete de Gomide, questionando a discrepância entre a campanha local e o apoio a Lula. Pôncio relatou ter sido tratado como bandido, interrogado e coagido. Ele denunciou uma "ditadura da esquerda" e pediu apoio público contra o que considera uma injustiça, alertando que outros podem ser os próximos alvos.
Pôncio questionou a incoerência na pré-campanha do deputado Antônio Gomide em Anápolis. Apesar de homenagear Lula com um outdoor no escritório da Assembleia Legislativa, Gomide evita associar-se a todo custo ao presidente Lula na campanha local. Pôncio exigiu respostas sobre a discrepância e as pautas ideológicas do deputado.
“Eu, como um cidadão livre que sou, vim aqui na Casa do Povo, na Assembleia Legislativa, num espaço que, em tese, deveria ser democrático, para questioná-lo e gravar um vídeo diante de uma denúncia que nós recebemos.
Apesar de ele estar querendo esconder o Lula na sua pré-campanha em Anápolis, ele tem uma homenagem ao presidente Lula no seu escritório, com um outdoor gigante na parede. Foi o que, inclusive, nós constatamos.
Ao registrar o vídeo, nós convidamos os assessores do deputado e o próprio deputado para responder algumas perguntas. Uma delas é: por que ele está tentando esconder o Lula em Anápolis, mas está fazendo homenagem para o Lula aqui na Assembleia Legislativa?
Por que ele está tentando esconder o vermelho comunista em Anápolis, enquanto aqui ele segue com suas pautas ideológicas, votando sempre a favor das pautas da esquerda, das pautas do PT?", explicou Pôncio.
Além disso, a polícia legislativa o questionou com perguntas como: "se tinha alguém financiando o que eles estavam fazendo lá; o que ele estava fazendo; porque ele gravou; onde mora com endereço".