A recente decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco em conceder habeas corpus a Deolane Bezerra expõe o viés seletivo da Justiça brasileira, que parece agir com mão mais branda quando se trata de figuras públicas de influência, muitas vezes alinhadas à esquerda. Em um país onde o cidadão comum sofre as duras penas da lei, certos personagens ganham uma flexibilidade jurídica que escapa ao brasileiro médio. A prisão domiciliar com tornozeleira é apenas mais um símbolo dessa condescendência.
As investigações que envolvem lavagem de dinheiro e jogos de azar são graves e exigem uma resposta firme. No entanto, ao suavizar o cumprimento da lei para aqueles que têm voz nas redes sociais, cria-se um ambiente onde a credibilidade do sistema judiciário é colocada em cheque. A esquerda, que tanto prega igualdade e justiça, parece, na prática, garantir privilégios para seus aliados.
Enquanto a sociedade observa atônita, o exemplo dado é claro: as elites progressistas e seus defensores encontram meios para escapar das consequências de suas ações. O conservadorismo, por outro lado, defende a verdadeira igualdade perante a lei, sem concessões ou condescendências para figuras de destaque, preservando o que é mais caro ao cidadão de bem: a justiça imparcial.