O deputado federal Marcel van Hattem revelou estar sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal após criticar o delegado da Polícia Federal Fábio Schor, chamando-o de “abusador de autoridade”. A ação contra van Hattem levanta sérios questionamentos sobre a liberdade de expressão e a imunidade parlamentar garantida pela Constituição. O artigo 53, que protege os parlamentares de qualquer enquadramento penal por suas palavras, está sendo claramente desrespeitado, mostrando um cenário preocupante de perseguição política por parte de instituições que deveriam zelar pela democracia.
Van Hattem criticou a maneira como foi intimado, destacando a falta de transparência e a ilegalidade do processo. Segundo o deputado, a notificação por e-mail foi feita sem explicitar o conteúdo do inquérito, reforçando sua denúncia de que está sendo alvo de uma perseguição ideológica. Esse cenário de exceção revela o uso de investigações sigilosas para tentar silenciar aqueles que se opõem ao sistema, abrindo um perigoso precedente para a democracia brasileira.
A situação do parlamentar é um reflexo de uma crescente tentativa de censurar críticas a autoridades e àqueles que questionam o status quo. Casos anteriores, como o de Daniel Silveira e Carlos Jordy, demonstram que essa estratégia de intimidação está longe de ser isolada. A liberdade de expressão dos eleitos pelo povo está sendo atacada, comprometendo os pilares fundamentais da nossa República.