Por Suhely Bueno.
Com auditório cheio, Nikolas focou sua apresentação na conscientização sobre a situação que o Brasil vive atualmente, abordando a guerra cultural e espiritual que o mundo enfrenta, e como a ala conservadora poderia mudar este cenário. Ele deixou claro que o Estado nunca é a solução, mas sim o problema, e que a responsabilidade pelo futuro do país está em cada cidadão.
"A esquerda não quer ganhar com eleições, mas gerações", afirmou o deputado, destacando como ocorre a cooptação e doutrinação de pessoas nas universidades e escolas, perpetuando um plano de poder e criando barreiras que impedem que esse sistema caia.
Nikolas citou a situação do Rio de Janeiro como um exemplo a não ser seguido por quaisquer cidades, onde a insegurança tomou conta, gerando medo e até mesmo limitações quanto ao direito de ir e vir, por causa de assaltos e domínio de facções.
O parlamentar frisou a importância de se colocar à frente para derrubar as narrativas que vêm solapando os valores de uma sociedade sadia, através da ocupação dos espaços "usurpados pela esquerda", como educação e cultura.
"Se você não compreender isso, você pode trabalhar 24 horas por dia, 12 horas por dia, você pode sair de uma manifestação, pode pintar seu corpo de verde e amarelo, pode falar que você é o cara mais de direita do mundo. Se você não cuidar das suas famílias, você está conservando o quê? O conservador conserva algo, não é?", questionou Nikolas durante sua fala.
Compartilhando sua própria experiência, o deputado revelou aspectos de sua vida pessoal: "Eu tenho uma vida de um ano, de um mês agora, e minha esposa já está grávida de quatro meses, que é a segunda". Ele utilizou sua própria história para ilustrar a importância dos valores familiares que defende.
Ele finalizou a palestra focando nos ideais conservadores que devem ser defendidos, destacando os papéis de pai e mãe. Segundo ele, a unidade familiar é o pilar para uma sociedade verdadeiramente forte, sendo a base da união para combater a "agenda nefasta do globalismo".
"Eu quero, enfim, agradecer a vocês aqui pelo tempo, pelo carinho, pela admiração. Em breves palavras, eu saí de uma favela lá de Belo Horizonte, eu nunca imaginei que eu poderia estar rodando o Brasil, falando com pessoas, eu nunca imaginei que eu seria o deputado mais votado desse país", compartilhou emocionado.
O deputado encerrou sua participação com uma mensagem de esperança: "Não desistam, porque esse Brasil é nosso. Isso aqui vai acontecer. Que viva o Brasil. Que viva a nossa liberdade. Que vivam os nossos trabalhadores. Vamos pra cima, porque o Brasil é verde e amarelo. O nosso Brasil não será vermelho."
