O líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), acionou o Supremo Tribunal Federal para afastar o ministro da Educação, Camilo Santana, após o Tribunal de Contas da União bloquear R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia. A decisão expõe a condução irresponsável das contas públicas, com pagamentos feitos sem a devida previsão no Orçamento, o que configura crime de responsabilidade. O parlamentar também pede investigações sobre outros ministros do governo, como Fernando Haddad e Simone Tebet.
O TCU apontou que os repasses do programa foram feitos sem a devida autorização do Congresso, violando princípios básicos da gestão fiscal. Auditores alertaram para o risco de desvalorização da moeda, fuga de investidores e aumento da inflação, reflexos diretos da incompetência administrativa. A negligência do governo em relação à legislação orçamentária escancara sua fragilidade e a falta de comprometimento com a estabilidade econômica do país.
O Ministério da Educação tentou minimizar a gravidade do caso, alegando que todos os aportes seguiram normas vigentes. No entanto, a realidade mostra um governo incapaz de gerir recursos públicos com responsabilidade, colocando em risco o futuro dos estudantes e a confiança no mercado. Diante da crise, o afastamento de responsáveis não é apenas necessário, mas urgente.