O colapso da Ponte Juscelino Kubitschek, que conectava Tocantins e Maranhão, expôs a ineficiência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela manutenção e conservação de rodovias federais. A tragédia, que resultou em nove mortes e oito desaparecidos, ocorreu após o Dnit ignorar sinais claros de danos estruturais, como fissuras e vibrações excessivas nos pilares da ponte. Com 108 obras paralisadas e R$ 3,7 bilhões de investimentos comprometidos, o cenário se torna ainda mais alarmante.
Além da tragédia, o Dnit apresenta um histórico de falhas no gerenciamento de obras, com 277 projetos suspensos em 2023. A diminuição no número de obras em andamento, comparado aos anos anteriores, é um reflexo do descompromisso e da falta de ação do governo para garantir infraestrutura segura ao povo brasileiro. Mesmo com centenas de projetos em execução, a gestão falha não assegura que essas obras sejam concluídas dentro dos prazos necessários.
A negligência do Dnit e a falta de transparência sobre o real andamento das obras são uma afronta à população. A tragédia da ponte, longe de ser um caso isolado, é um reflexo do total desinteresse e ineficiência de um governo incapaz de zelar pela segurança e bem-estar dos brasileiros.
