Deslizes históricos: Joe Biden e a confusão de nomes em discursos públicos

O Presidente dos EUA equivoca-se ao mencionar figuras políticas em momentos cruciais

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Deslizes históricos: Joe Biden e a confusão de nomes em discursos públicos
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Durante um discurso em Las Vegas, no último domingo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, protagonizou um momento que rapidamente ganhou as manchetes e agitou as redes sociais. Em sua fala, Biden afirmou ter se encontrado "recentemente" com François Mitterrand, o ex-presidente francês que liderou o país de 1981 a 1995 e faleceu em janeiro de 1996, há mais de duas décadas. A declaração veio à tona enquanto o presidente, que visa a reeleição este ano, destacava os riscos de uma possível vitória de Donald Trump nas eleições de 2021.

O equívoco de Biden não se limitou a confundir o nome de Mitterrand com o do atual presidente francês, Emmanuel Macron, com quem de fato se encontrou em uma reunião do G7 na Inglaterra, meses após sua posse em 2021. O presidente americano também trocou as nacionalidades, referindo-se a Mitterrand como se fosse da Alemanha, antes de corrigir para França, e posteriormente confundindo Macron com o chanceler alemão.

O episódio de Las Vegas não é isolado na trajetória recente de Biden. O presidente tem acumulado uma série de gafes e lapsos públicos que suscitam debates sobre sua capacidade mental para o exercício do cargo. Aos 81 anos, Biden já indagou sobre a presença de uma congressista, Jackie Walorski, em um evento na Casa Branca, esquecendo-se de que ela havia falecido em um acidente de carro um mês antes, em setembro de 2022.

Outro momento constrangedor ocorreu em julho de 2023, durante uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte, quando Biden chamou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "Vladimir", confundindo-o com o presidente russo, Vladimir Putin, principal adversário da Ucrânia.

Estes deslizes têm alimentado discussões tanto entre opositores quanto aliados sobre a aptidão de Biden para liderar a nação mais poderosa do mundo. A frequência com que o presidente se perde após discursos ou confunde informações tem levantado questionamentos sobre os desafios de governar aos 81 anos, em um período marcado por tensões geopolíticas significativas e desafios internos nos Estados Unidos.