Em um flagrante contraste com a trágica realidade do Rio Grande do Sul, que enfrenta uma das maiores catástrofes de sua história, a primeira-dama Janja da Silva escolheu participar de um evento de alto custo e baixa sensibilidade. Confirmada no show de Madonna em Copacabana, a primeira-dama parece alheia ao sofrimento dos brasileiros afetados pelas enchentes. O evento, orçado em quase 60 milhões de reais, contará com um apoio substancial de 20 milhões de reais dos cofres públicos, valor que inclui patrocínios tanto do estado quanto da prefeitura do Rio.
Este uso irresponsável dos recursos destaca uma desconexão crítica entre as necessidades urgentes dos cidadãos e as prioridades dos governantes. Enquanto milhares de desalojados clamam por ajuda, o governo opta por financiar um evento de entretenimento. Esta atitude, além de revelar uma falta de empatia, sublinha a imprudência fiscal em tempos de crise. É uma clara demonstração de que, para alguns, os interesses pessoais e o espetáculo prevalecem sobre o dever público e a responsabilidade social.