A Confederação Israelita do Brasil (Conib) manifestou-se com veemência contra as recentes declarações de José Genoíno, ex-deputado e ex-presidente nacional do PT, que propôs um boicote a "empresas de judeus". Este comentário, carregado de intolerância e ignorância histórica, foi feito durante a participação de Genoíno no Sabadão do DCM, um programa veiculado por um blog de extrema esquerda.
Em suas palavras, Genoíno afirmou: “É interessante essa ideia do boicote por motivos políticos que ferem interesses econômicos. Inclusive, tem esse boicote em relação a determinadas empresas de judeus”. Ele ainda acrescentou, exacerbando sua postura radical: “Inclusive, eu acho que o Brasil deveria cortar relações comerciais na área de segurança e defesa com o estado de Israel”.
A Conib, ao classificar as declarações como antissemitas, lembrou que tal postura é não apenas moralmente repreensível, mas também criminalmente punível no Brasil. A entidade destacou a gravidade do antissemitismo, recordando que o boicote a judeus foi uma das primeiras ações do regime nazista, precursora do Holocausto, um dos mais sombrios capítulos da história humana.
A reação da Conib não se limitou ao repúdio. A entidade fez um apelo aos líderes políticos brasileiros, solicitando moderação e equilíbrio em relação ao conflito no Oriente Médio. A organização alertou que “falas extremadas e em desacordo com a tradição da política externa brasileira” podem trazer as tensões do Oriente Médio para o Brasil, um país historicamente marcado pela diplomacia e pela busca de soluções pacíficas.
Este episódio reflete um aspecto alarmante da atual esquerda brasileira, representada pelo PT e seus aliados: uma inclinação para discursos de ódio e segregação, que desconsideram o respeito às diferenças e a importância da coexistência pacífica. A insensatez de Genoíno, ao sugerir medidas que remetem a um dos períodos mais sombrios da humanidade, demonstra um desvio ideológico perigoso e um desprezo pela dignidade humana e pela história.
