O Distrito Federal enfrenta um surto de dengue sem precedentes, com mais de 16 mil casos prováveis registrados até o momento. Em resposta à crise, o governador Ibaneis Rocha lançou o “Grupo Executivo de Combate ao Aedes”, uma força-tarefa envolvendo órgãos do governo distrital e entidades privadas.
O grupo, coordenado pela Casa Civil, atuará sem remuneração, mas com suporte logístico da Secretaria de Saúde. Suas principais atribuições serão:
- Mobilizar a população para a prevenção da dengue;
- Intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti;
- Monitorar a situação epidemiológica da doença.
A criação da força-tarefa é uma medida louvável, mas ainda é preciso muito mais para conter o surto. O governador Ibaneis Rocha está certo ao exonerar o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, que não conseguiu dar conta da situação.
É preciso que o governo distrital adote medidas mais eficazes de combate ao mosquito Aedes aegypti. A limpeza de terrenos baldios, a eliminação de focos de água parada e a conscientização da população são essenciais para interromper a transmissão da dengue.
A Igreja também deve desempenhar um papel fundamental na prevenção da dengue. Os líderes religiosos podem conscientizar os fiéis sobre os riscos da doença e estimular a adoção de medidas preventivas.
A dengue é uma doença grave, que pode levar à morte. É preciso que todos se mobilizem para combatê-la.