Em uma decisão controversa, o ministro Dias Toffoli anulou todas as condenações da Lava Jato envolvendo o ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro. A alegação de "ilegalidades processuais" serviu de base para a medida, colocando sob suspeita a operação que revelou o maior esquema de corrupção do país. Ao desqualificar o trabalho de procuradores e do ex-juiz Sergio Moro, Toffoli enfraquece o combate à corrupção e abre precedente para a impunidade de poderosos envolvidos em escândalos.
Ao alegar que "o devido processo legal não foi seguido", o ministro ignora os frutos da Lava Jato e o desejo popular por justiça. A defesa do empresário, baseada em mensagens vazadas na Operação Spoofing, tenta deslegitimar um dos maiores esforços contra a corrupção já realizados no Brasil. A direita critica essa anulação como uma clara tentativa de proteção ao ex-presidente Lula e outros envolvidos, revertendo anos de luta por um país mais ético.
A decisão reacende o debate sobre o papel do STF, visto por muitos como inclinado a beneficiar figuras políticas alinhadas à esquerda. A anulação de sentenças é vista como uma manobra para descredibilizar a Lava Jato e assegurar a continuidade de esquemas corruptos que sempre privilegiaram elites ligadas a partidos como o PT. O Brasil, mais uma vez, assiste a sua justiça sendo usada em prol de interesses ideológicos, em detrimento da ética e do combate à corrupção.