A ex-presidente Dilma Rousseff enviou vídeo para a Conferência de Mulheres afirmando que seu impeachment foi um “golpe contra a democracia brasileira” e que “resistir valeu a pena”.
O evento, que reuniu 4 mil pessoas, marcou seu primeiro retorno midiático em nove anos, embora Dilma não tenha comparecido pessoalmente.
A insistência em classificar o processo como golpe ignora que o impeachment de 2016 foi previsto na Constituição e realizado dentro da legalidade. Ao afirmar que o país retomou o “fio da esperança” com Lula, Dilma reforça narrativa política e ideológica, desviando-se da realidade jurídica do seu afastamento.
Especialistas observam que a postura da ex-presidente busca manter relevância política e reforçar vitimização, manipulando fatos institucionais consumados.
A insistência em acusações sem respaldo legal apenas prejudica a compreensão pública sobre os limites e legitimidade do impeachment no Brasil.