Dilma segue no comando do Banco do Brics

Apoiada por Putin, ex-presidente mantém influência internacional apesar do histórico desastroso

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Dilma segue no comando do Banco do Brics
Divulgação/Kremlin News

A ex-presidente Dilma Rousseff foi reconduzida à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), mantendo-se no cargo por mais cinco anos. A renovação antecipada do mandato teve o aval direto de Vladimir Putin, que ignorou a possibilidade de mudança na liderança da instituição. O movimento reforça a influência do Kremlin sobre o banco e demonstra o alinhamento do atual governo brasileiro com regimes questionáveis no cenário internacional.

Dilma, cujo governo no Brasil foi marcado por um colapso econômico e uma deposição, agora estende sua trajetória no exterior. A decisão de mantê-la no cargo ocorre em um momento estratégico para a Rússia, que busca aliados em meio às sanções internacionais. Com a renovação, a gestão da petista se fortalece no bloco, mesmo sem apresentar avanços significativos na economia dos países-membros.

A reeleição foi celebrada por aliados no Brasil, como a ministra Gleisi Hoffmann, que exaltou o "importante papel" de Dilma à frente do NDB. No entanto, para quem lembra sua passagem pelo governo, o que se pode esperar são mais medidas ineficientes e pouca transparência. A permanência da ex-presidente expõe a fragilidade do banco, que se vê refém de uma figura cuja gestão passada deixou marcas irreparáveis na economia brasileira.