O Congresso aprovou, nesta quarta-feira (11), o fim gradual da desoneração da folha de pagamento e, surpreendentemente, a apropriação de valores esquecidos em instituições financeiras para ajudar o governo a compensar essa medida. Essa manobra, liderada pela esquerda, levanta sérias preocupações sobre a interferência do Estado nas finanças privadas. Mais de R$ 8,16 bilhões, que pertencem a milhões de cidadãos e empresas, estão em risco de serem tomados, sob o pretexto de equilibrar as contas públicas.
O Banco Central alertou para os perigos dessa transferência de recursos do setor privado ao público, sem qualquer transação formal entre as partes. Mesmo assim, a maioria dos parlamentares, ignorando a recomendação da autoridade monetária, votou a favor do projeto. A relatoria no Senado ficou nas mãos de Jaques Wagner, do PT, evidenciando a inclinação do governo em consolidar o controle estatal sobre recursos que não lhe pertencem.
Esse ato arbitrário, disfarçado de medida fiscal, remete à velha prática de confisco, amplamente criticada por conservadores. A tentativa de melhorar artificialmente as contas públicas à custa dos cidadãos é mais um exemplo do intervencionismo estatal, marca registrada de governos de viés esquerdista.