José Dirceu afirmou à BBC que voltará a disputar uma vaga na Câmara “a pedido de Lula” e para buscar “reparação” após sua cassação no caso do Mensalão. O ex-ministro, condenado e preso por corrupção, admitiu que não representa “renovação geracional”, mas tenta recuperar espaço político mesmo sob forte rejeição popular.
Dirceu alegou que sua cassação foi “política” e defendeu que o partido enfrenta resistência entre evangélicos apenas por causa da “agenda conservadora”, ignorando o desgaste ético do próprio PT. Disse ainda que “30% dos evangélicos votam no Lula” e citou Haddad, Boulos, Marina e Tabata como possíveis nomes do partido ao Senado em 2026.