José Dirceu participou do 8º Congresso Nacional do PT, em Brasília, onde declarou ter “intuição” de que o Brasil viverá um “momento revolucionário”. Ele mencionou risco de “guerra” e até de “intervenção dos EUA”, alegando que os norte-americanos poderiam tentar impor sua vontade sobre o país. Segundo Dirceu, o partido precisa estar preparado para enfrentar esse cenário, que ele descreve como decisivo para a soberania nacional.
O ex-ministro afirmou que todos “sabem o que acontecerá” caso o PT seja derrotado em 2026, reforçando um discurso de alerta que preocupa pela carga de intimidação. Para ele, a reeleição de Lula e uma reforma interna seriam fundamentais para evitar a “degradação” do Congresso. Dirceu repetiu a defesa de uma transformação social profunda, alinhada à agenda histórica do partido.
Durante o congresso, ele também convocou um ato para o dia 7, dedicado às mulheres, mas aproveitou para atacar o governador Tarcísio de Freitas, acusando-o de falhas na segurança pública. A fala contrasta com o histórico do próprio Dirceu, condenado no maior escândalo de corrupção do país, que agora tenta reassumir protagonismo político sob o discurso de proteger a soberania nacional.