Os uruguaios vão às urnas neste domingo, 24, em um segundo turno que definirá os rumos do país para os próximos cinco anos. A disputa entre Álvaro Delgado, do Partido Nacional, e Yamandú Orsi, da Frente Ampla, reflete a polarização na América Latina. Delgado, apoiado pela coalizão governista, busca continuidade com foco em segurança e infraestrutura, enquanto Orsi promete ampliar o poder político de sua coligação.
Com 47% das intenções de voto para Orsi e 46% para Delgado, segundo pesquisas recentes, o cenário permanece indefinido. A soma dos votos da coalizão governista no primeiro turno, no entanto, dá vantagem numérica ao candidato conservador. Analistas indicam que o resultado pode ser decidido por uma margem apertada, repetindo o clima tenso das últimas eleições presidenciais.
O próximo presidente enfrentará desafios econômicos e sociais em um contexto regional marcado por regimes autoritários e instabilidade. A possível vitória de Delgado reforçaria os avanços das políticas implementadas pelo presidente Lacalle Pou, cuja administração termina com 50% de aprovação.