Aliados do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram com preocupação ao discurso de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 20 de janeiro de 2025. Deputados como Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) e Erika Hilton (PSOL-SP) não hesitaram em criticar o tom do republicano, que, ao declarar a criação de “uma sociedade que não faz distinção de cor” e limitar os gêneros a masculino e feminino, desafiou diretamente os avanços da agenda inclusiva, especialmente no Brasil.
Lindenmeyer, visivelmente alarmado, apontou que o discurso de Trump poderia alimentar a intolerância e desestabilizar as democracias, principalmente no contexto brasileiro. Hilton, por sua vez, considerou as palavras do presidente dos EUA uma "ameaça aos direitos humanos, a diversidade e o próprio futuro do planeta", destacando o perigo das políticas que considera retrógradas.
O impacto do discurso de Trump ultrapassa fronteiras, suscitando reações em governos e movimentos que defendem a diversidade e os direitos das minorias. O temor, especialmente entre os aliados de Lula, é que a ascensão de uma agenda conservadora no Brasil inspire retrocessos em relação aos avanços sociais conquistados.
