Nesta segunda-feira, o ditador Nicolás Maduro declarou-se vencedor das eleições presidenciais na Venezuela, assegurando um terceiro mandato de seis anos. Afirmando ter derrotado "os demônios com a força de Cristo, Bolívar e Chávez", Maduro celebrou sua vitória em uma transmissão ao vivo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Com 51,2% dos votos, segundo o CNE, Maduro enfrenta acusações de fraude eleitoral por parte da oposição e da comunidade internacional, que exigem transparência no processo.
A oposição, liderada por Edmundo González Urrutia, denuncia que teve acesso a apenas 40% das atas de totalização de votos, enquanto outros países, como Estados Unidos e Chile, questionam a legitimidade da eleição. Antony Blinken, chefe da diplomacia americana, destacou "sérias preocupações" sobre o resultado, refletindo o ceticismo global. Com críticas à falta de transparência e acusações de manipulação eleitoral, a Venezuela continua mergulhada em uma crise política e econômica sob o regime autoritário de Maduro.