A ditadura de Nicolás Maduro rompeu relações diplomáticas com o Peru após o governo peruano reconhecer Edmundo González Urrutia como “presidente eleito”. O governo venezuelano vê essa ação como uma afronta à sua soberania, desconsiderando o resultado oficial das eleições recentes. O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, expressou indignação pelas "declarações imprudentes" do chanceler peruano, que, segundo ele, ignoraram a vontade do povo venezuelano e a Constituição nacional.
Em resposta, a Presidência do Peru alegou que a decisão foi baseada na “impossibilidade de demonstrar de forma confiável a vitória eleitoral atribuída a Maduro”. Enquanto isso, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor com 51% dos votos, embora não tenha publicado as atas de verificação, deixando espaço para dúvidas e críticas da oposição.