O Banco Central revelou que a Dívida Bruta do Governo Geral alcançou R$ 9 trilhões em outubro, representando 78,6% do PIB. Este é o maior patamar desde o início do monitoramento em 2006. Sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, o acumulado já soma R$ 1,8 trilhão, sendo R$ 952,6 bilhões apenas em 2024. Esses números escancaram o impacto de políticas fiscais que têm comprometido a saúde financeira do país e imposto um peso cada vez maior sobre os contribuintes. Entre os fatores que impulsionaram a alta estão os juros nominais apropriados, que adicionaram 0,7 ponto percentual à relação dívida/PIB em outubro. A desvalorização cambial também contribuiu com 0,3 p.p., enquanto o PIB nominal ajudou a aliviar o quadro em 0,5 p.p. No acumulado do ano, a dívida cresceu 4,2 p.p., reflexo de juros elevados e emissões desenfreadas de títulos públicos. Os dados reforçam os efeitos de decisões econômicas pouco estratégicas, que priorizam gastos excessivos sem apresentar resultados concretos em crescimento ou sustentabilidade fiscal. A desordem administrativa está cobrando um preço alto, refletido diretamente no aumento expressivo do endividamento e na desconfiança do mercado. Com a dívida alcançando proporções alarmantes, o futuro econômico do Brasil fica comprometido. É indispensável adotar medidas de austeridade e reformas estruturais que coloquem o país no caminho da recuperação, evitando que os cidadãos paguem o preço por políticas irresponsáveis.
Dívida bruta do Brasil supera R$ 9 trilhões pela primeira vez na história
Dívida bruta ultrapassa R$ 9 trilhões e atinge recorde histórico