Nos primeiros 14 meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) alcançou a cifra alarmante de R$ 8,3 trilhões, segundo dados do Banco Central. Este aumento de R$ 1,077 trilhão destaca um ritmo de endividamento que supera o observado durante a gestão de Dilma Rousseff, quando a dívida cresceu R$ 765 bilhões.
A revisão da meta fiscal para 2025, com a previsão de um déficit de até 0,25% do PIB em vez de um superávit de 0,5%, sinaliza potenciais desafios futuros para a economia brasileira. Em fevereiro de 2024, a relação dívida-PIB atingiu 75,6%, o nível mais elevado desde junho de 2022, refletindo uma trajetória preocupante para a sustentabilidade fiscal do país.
Em contraste, durante o início do mandato de Jair Bolsonaro, antes da pandemia, a relação dívida-PIB mostrou uma leve redução. Contudo, os desafios trazidos pela COVID-19 elevaram esse índice para 87,7% em 2020, sendo posteriormente revertido para 71,7% em 2022 devido ao crescimento econômico que outorgou a alta nominal da dívida de R$ 339 bilhões. Esse comparativo reforça as preocupações com a atual administração e o manejo das finanças públicas.