A dívida bruta brasileira ultrapassou os R$ 9 trilhões em outubro, marcando o maior patamar já registrado. Dados do Banco Central apontam que o índice atingiu 78,6% do PIB, o mais alto desde 2021, fruto de uma escalada preocupante iniciada em governos passados. Esse endividamento, aliado aos juros elevados, impõe um custo pesado: somente em outubro, os gastos com juros alcançaram R$ 111,6 bilhões, um aumento alarmante de 80,3% em relação ao ano anterior.
Além disso, o superávit primário ficou aquém das expectativas, com R$ 36,8 bilhões. Estados e estatais apresentaram déficits, evidenciando a fragilidade na gestão pública. Enquanto o governo central teve desempenho positivo, o cenário global da dívida segue crítico, refletindo uma falta de planejamento estruturado e eficaz.
Especialistas alertam para o risco de que essa trajetória limite investimentos e aumente a vulnerabilidade econômica. É imperativo adotar políticas sólidas e reduzir gastos públicos, priorizando a eficiência fiscal para garantir um futuro mais estável e próspero para o país.