Documentos do Coaf encaminhados à CPMI apontam que João Acácio, conhecido como “Careca do INSS”, realizou seis transferências entre novembro de 2023 e março de 2025 para Danielle Fonteles, profissional envolvida em campanhas políticas.
Valores elevados foram identificados sem vínculo familiar, societário ou relação econômica legítima.
O período coincide com a fase de maior lucratividade da organização criminosa, culminando semanas antes de operação da Polícia Federal que mobilizou 700 agentes.
A instituição financeira sinalizou irregularidade nas operações, que levantam suspeitas de lavagem ou ocultação de recursos.
Fonteles já havia sido investigada na Lava Jato, admitindo recebimento de recursos irregulares. O caso reforça a preocupação com o uso de estruturas privadas para financiar campanhas e movimentações políticas sem transparência, afetando a integridade de órgãos públicos e processos eleitorais.