Na última segunda-feira, o dólar encerrou o dia em baixa frente ao real, marcando a sétima sessão seguida cotado acima de R$ 5. Este movimento reflete ajustes de preços após recentes altas e a desvalorização da moeda no cenário internacional, influenciada pelo avanço do minério de ferro.
A cotação à vista do dólar fechou em R$ 5,0320, uma redução de 0,65%, com um acumulado de alta de 0,33% em abril. Enquanto isso, na B3, o contrato de dólar futuro de mais próximo vencimento registrou queda de 0,73%, sendo negociado a R$ 5,0425.
O dia começou com uma oscilação leve na alta da moeda, atingindo a máxima de R$ 5,0755, porém, logo passou a cair, alinhando-se com o recuo da moeda americana frente a outras divisas.
André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, destacou o contexto internacional como determinante para esse movimento, citando o DXY (dólar index) em queda e reações ao recente 'payroll' americano e declarações do Federal Reserve.
O aumento do minério de ferro, produto-chave na pauta de exportações do Brasil, também teve papel relevante, segundo Fernando Bergallo, da FB Capital. O contrato mais negociado na China fechou com alta de 3,19%, o maior valor desde 26 de março.
Bergallo ainda apontou a entrada de capital estrangeiro na bolsa brasileira como um fator de pressão para a baixa do dólar, mostrando a dinâmica do mercado e suas múltiplas influências.