O dólar à vista alcançou um novo recorde histórico, encerrando a segunda-feira cotado a R$ 6,0934, com alta de 1,03%. A moeda americana chegou a bater R$ 6,0986 durante o dia, mesmo após o Banco Central injetar quase US$ 5 bilhões no mercado para conter a volatilidade. A escalada reflete o cenário econômico interno, marcado pelo risco fiscal crescente e pela alta demanda sazonal de empresas.
Adicionalmente, declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, intensificaram a desvalorização do real. Trump criticou a política tarifária brasileira, acusando o país de "taxar demais" e prometendo retaliações: “Quem nos taxar, taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico”. O episódio reforçou a instabilidade e evidenciou as fragilidades da economia nacional frente a pressões externas.
Outro agravante foi o relatório do Tesouro Nacional, que prevê descumprimento das metas fiscais a partir de 2026, devido à dificuldade de aumentar a arrecadação. Enquanto isso, no mercado futuro, o dólar para janeiro também subiu, encerrando cotado a R$ 6,11. A falta de confiança nas políticas econômicas acentua o impacto no câmbio, deixando evidente a necessidade de mudanças estruturais para garantir a estabilidade econômica.