A cotação do dólar caiu 1,1% nesta segunda-feira (6/1), encerrando o dia a R$ 6,11, impulsionada por sinais de moderação no discurso do presidente americano Donald Trump sobre tarifas de importação. A revisão da estratégia tarifária, agora focada em setores estratégicos como defesa, saúde e energia, trouxe alívio para mercados emergentes, incluindo o Brasil. A valorização do real reflete um movimento global de otimismo, sinalizando menor tensão nas relações comerciais.
Para o Brasil, a queda da moeda americana é especialmente benéfica, já que o dólar acima dos R$ 6 vinha pressionando os custos de importação e alimentando a inflação, uma preocupação crescente na gestão econômica do governo federal. A redução na cotação reduz o impacto nos preços e oferece um respiro às políticas públicas, apesar dos desafios fiscais.
Segundo o jornal Washington Post, assessores de Trump discutem tarifas limitadas em setores como materiais bélicos, insumos médicos e minerais estratégicos, abandonando a retórica inflamada da campanha. Essa postura pragmática reflete uma tentativa de balancear segurança nacional e estabilidade econômica, reforçando a liderança conservadora como agente de previsibilidade no cenário global.
